ANDRADINA- Faleceu na noite deste sábado,20, o empresário e ex-prefeito de Andradina, Marcos Citro, aos 73 anos. Ele estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de São José do Rio Preto desde o dia 09 de março quando sofreu infarto e na sequência um AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Na ocasião, a família tentou interná-lo em São Paulo capital, mas por falta de leitos teve que levá-lo para Rio Preto. O corpo do empresário está sendo velado pela PAF Rede Unividas e será sepultado ainda nesse domingo às 14h.
Marcos Citro deixa quatro filhos: Ricardo, Fábio e Alexandre, além de Leonardo fruto de outro relacionamento mas que foi assumido publicamente. Boa parte de sua vida foi dedicada a empresa Citroplast que ele mesmo construiu. Uma das maiores fornecedoras de embalagens de papelão, atuando na reciclagem da matéria prima e gerando mais de 500 empregos diretos.
Neste ano a empresa completará 46 anos em Andradina. Mas há algum tempo o empresário já havia dividido as quotas entre os quatro filhos.
POLÍTICA- Em 2000, Marcos Citro tentou a carreira política e foi eleito prefeito com 15.656 votos pelo PDT. Por coincidência, naquele ano o principal adversário político de Citro era o atual prefeito de Andradina, Mário Celso Lopes. Empossado em janeiro de 2001, permaneceu por apenas oito meses a frente da Administração.
Alegando problemas de saúde, enviou a carta de renúncia à Câmara por meio de seu advogado particular Zamir Zhar, pegando de surpresa 18 dos 19 vereadores. O único vereador que sabia antecipadamente da decisão do então prefeito, era seu filho, Alexandre Citro, que não comentou o assunto com ninguém.
O então vice, Fabiano Castilho Teno, assumiu a prefeitura logo em seguida. Na carta de renúncia, Marcos Citro citou que a decisão era irrevogável e foi motivada “por comprometimento da saúde, que vem se agravando, e por orientação médica”.
Naquele mesmo ano, ele havia sofrido dois princípios de enfarte uma semana antes da renúncia. Os problemas de saúde só aumentaram a pressão da família do prefeito para que deixasse o cargo e voltasse a se dedicar exclusivamente à sua empresa, que na época empregava cerca de 900 pessoas, considerada a segunda maior fonte de empregos do município.
Qual a necessidade de colocar que o homem tinha um filho fora do casamento?